Thask Reddyar é um Draconato que vive em busca de vingança pela destruiçao de seu clã. Ele procura se tornar um lutador melhor, e conseguir um grupo para vencer uns malditos kobolds super desenvolvidos que destruíram tudo que ele conhecia. Pode parecer uma piada, mas os kobolds mais inteligentes e poderosos da história destruíram tudo que ele conhecia.
Ao menos ele acreditava nisso.
Numa manhã, acordou e saiu para caçar. Sua nova vida pacífica estava lhe agradando, mas havia um gosto de “quero mais”. Ao abrir a grade de madeira seca que havia construído para impedir Goblins de entrarem quando bem quisessem ao quererem refúgio, uma surpresa: Uma carta.
Escrita em Comum, essa carta era escrita por uma pessoa misteriosa que se chama Nimozaran. Mesmo sem dizer muito a respeito de si na carta, ele se endereçou à Thask, falando que tinha informações sobre os Kobolds
que guerrearam contra o seu clã oito meses atrás. Thask se arrepiou. Era a chance de acertar as contas: ele ia procurar Nimozaran e mais informações sobre os malditos répteis na cidade de Queda Escarpada.
Andando pela Estrada do Rei há um dia, ele estava próximo da cidade. Ainda não podia vê-la, mas notava que a estrada tinha o asfalto mais gasto nessa parte. Ele estava confiante.
No entanto, uma mulher correndo e gritando desesperadamente chamou sua atenção. Ele a parou e perguntou o que acontecia. Ela era formosa, de longos cabelos negros ondulados, chamada Raquel. Usava uma túnica rosa
longa, e parecia ter seios grandes.
-Alguém me roubou! Alguém com mãos fedidas á peixe me pôs uma adaga na garganta e me levou a bolsa!!!
O cheiro de peixe por um momento o lembrou algum Goblin fedorento. No entanto, seus conhecimentos em Natureza o disseram que pela habilidade com a adaga que a moça disse, e somente as mãos fedendo a peixe,
poderia se tratar de um Halfling que acabou de pescar. -Eu vou te ajudar. – Disse firme o Draconato.
Após seguirem por cerca de um minuto e meio, ele achou um brilho de fogueira em meio ao mato. Seguindo por entre os arbustos, rapidamente, com sua Percepção digna de um draconato experiente, notou uma armadilha de urso ao chão. Ele quase se ferrou legal...
Olhando através do arbusto, notou uma clareira, com um tronco oco partido, coberto de fungos e pétalas, parecendo uma aconchegante cama natural. Que diabos era isso? Trabalho de um druida?
No meio da clareira, uma pequena fogueira fritava um peixe empalado. Um halfling estava sentado numa rocha, brincando com o manuseio de uma adaga. Bingo, sua intuição estava certa, e com um bocado de sorte, o halfling de cabelos castanhos não o havia notado! O estranho era que esse não tinha aqueles penteados estranhos típicos de halflings...
-Devolva a bolsa dessa senhorita – Disse o Senhor da Guerra.– não quero confusão.
-Que bolsa? Do que está falando? –respondeu o halfling.
-Essa bolsa do seu lado, com as moedas de prata.
-São minhas, oras.
-NÃO SÃO! – Disse irritada a garota. – Faz ele devolver, POR FAVOR!
-Devolva as moedas da moça.
-Não tenho o que devolver, essas moedas são minhas.
-ELE ME ROUBOU!
-Não, ela que tentou me roubar. Eu me defendi e ela saiu para procurar ajuda. Por quê não conta a verdade, Raquel?
O draconato começou a desconfiar da garota. Sem ter idéia do que fazer, ainda mais ao saber que o pequeno
humanóide sabia o nome da bela moça, ele se afastou um pouco, sacando a espada. Ele ainda confiava na mulher.
-Devolva as moedas.
-Conte a verdade, Raquel. Vamos!
A moça suspirou. Abrindo os botóes da túnica, exibiu um corpete branco, com seus grandes seios aparecendo naquele decote. Uma cinta liga estava em suas coxas grossas e rígidas. O draconato teve uma ereção, imperceptível sob sua armadura.
-Essa cortesã roubava o dinheiro das pessoas que ainda usavam o trabalho dela! Acha isso certo?
O draconato a fitou feio. Seus olhos e boca brilhavam foscamente um azul com seu Sopro Elétrico carregado. Ela soou gelado.
-Sim , isso é verdade, mas é tudo culpa daquele maldito anão, o Barba-Forte! Ele já estava monopolizando os carregadores da cidade, e agora está tentando interferir na estalagem Nentir! Por favor, senhor draconato... se tiver uma chance, pelo menos acabe com isso. Está sendo um pesadelo!
O draconato hesitou. Por quê ajudaria ela?
-Se você me acompanhar até queda escarpada...
Ela concordou. O halfling pulou com sua mochila nas costas e foi até ele.
-Vai para Queda Escarpada? Eu vou com você.
Então, os três seguiram viagem para a cidade...
-Qual o seu nome? Eu sou Garret! –
Disse o halfling, animado com o parceiro dracônico.
-Thask...- disse o draconato, incomodado com a presença do ladrãozinho.
-Vai devolver minhas moedas agora? – Perguntou Raquel.
-Sai fora, que a ladra aqui é você!
-COMO ASSIM???
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Continua no próximo episódio...
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Assunto: Prólogo - O Halfling e a Prostituta 
Sáb Dez 25, 2010 7:59 pm
não teria melhor hora pra ter saído 1 no d20...